quarta-feira, 13 de março de 2013

A família e o hospital

Não é nada fácil para eles me verem com aquela roupinha cirúrgica, toquinha, meia e passando pelo centro cirúrgico deitada em uma maca. Passamos por isso duas vezes e estamos indo para a terceira. Via o desespero nos olhos dos meus pais, mas também a força para seguir. O Junior, meu marido, nunca ficava para ver esses momentos, era triste demais para ele, mas sempre me esperava na saída.
A biopsia do gânglio foi bem tranquila, o que pegou mesmo foi a do pulmão. Saí da sala de cirurgia direto para UTI, toda paramentada. Tinha oxigênio no nariz, aparelho de saturação no dedo, de pressão arterial em um braço e soro no outro braço, os eletrodos no coração e é claro, o fantasma do dreno enfiado no meu pulmão. Acredito que não tenha sido uma imagem bonita de se ver, o Junior até passou mal.
Eu tenho certeza de que as pessoas que estão comigo nessa batalha sofrem mais do que eu. Não deve ser fácil ter uma filha com câncer, uma irmã um câncer, uma esposa com câncer ou até uma amiga com câncer.
Por isso só tenho a agradecer essas pessoas que eu amo tanto.

"Não tenha medo, tenha fé"

2 comentários:

  1. Eu convivo com seu pai e sei o quanto é difícil para ele ver você nessa situação!Mas também posso lhe dizer,que grande parte da sua força vem de você,com seu bom humor e otimismo!
    Tenha a certeza que esse seu modo de encarar as coisas vai te ajudar a vencer essa batalha junto com todos os que te amam e torcem por sua recuperação.
    beijos

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  2. Fica mais fácil vencer a batalha quando se tem aliados com quem se pode contar...Esta batalha não é só sua, estamos com você, em pensamento, em orações.Sempre estaremos te esperando na saída!

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